A magia dos musicais

4 de mar. de 2012

Eae Jão, beleza? Pois é, eu não. Estou me sentindo um tanto... desanimado ultimamente. Por diversos motivos, mas o interessante é que estava a perceber e nunca dei importância que é a universalidade da musica.


Desde os primórdios o homem vem a achar diversos meios para comunicação. Seja com ruídos, gestos, palavras e diversas artes como rupestres. Conforme a linguagem foi se aperfeiçoando, todas as outras coisas tomaram o mesmo ritmo. A arte, arquitetura, pensamentos foram ficando cada vez mais complexos, as coisas foram se transformando até chegar no que temos hoje. Ou seja, conforme temos mais conhecimento da palavra, mais complexos ficamos em nossos pensamentos, por isso a importância da leitura, conhecer uma ideia diferente a sua, e expandir seu mundo (conhecimento) e desde sempre o homem vem querendo ter essa pratica universal. Então achamos estorias como diz a bíblia na torre de babel onde até aquele momento os homem falavam uma unica língua e a partir dali deus separou todos. Mesmo sendo impossível que todos falem uma unica língua. pois por simples questão de distancia e condições diferentes, novas gírias surgiriam, com significados diferentes. Exemplo é o próprio Brasil, aqui em Birigui todo ano tem uma tal de festa do milho, um local onde se vende um montão de comidas diferentes de milho, e uma dessas comidas se chama "Quenga", se eu chamar um tio nordestino pra comer uma "Quenga" numa festa dessas, ele vai achar que eu to chamando ele pro puteiro. Mesmo com a tentativa de por muito tempo o meio intelectual tentando manter a tradição do latim, por ser uma língua morta, significa que não passará por mudanças como o exemplo que eu citei, ou a criação de uma língua universal como o esperanto (sem sucesso). Embora tenha bastante gente que fale é algo que não colou. Eu pelo menos não consigo imaginar minha mãe falando qualquer uma dessas línguas ai.
A criação da matemática que é algo universal, seja no Brasil, Japão ou Júpiter 1+1 sempre será 2. Mas matemática é algo muito chato.
Ao contrário disso tudo já citado, a musica além de universal como a matemática, ela agrada a todos, e ela é de acesso a todos, todo mundo gosta desde a barriga da mãe até velhos. Seja em qualquer parte do mundo, país ou cultura. Antes do homem ser homem, ou até mesmo depois dele deixar de ser. Ela sempre estará presente. Por mais que as letras (quando há letras) não possa ser entendido por todos, o ritmo é. Um samba é alegre em qualquer lugar do mundo. Musica erudita nos traz calma em qualquer lugar do mundo. E funk da vontade de ser surdo em qualquer lugar do mundo.
Se você não sabe o que é musica, ou é surdo, ou gosta de bandas emos, restart, calypso e coisas do tipo entenda apenas o seguinte, musica é qualquer coisa que tenha movimento no som, não precisa ter harmonia ou ritmo, embora muita gente teima que sim. Musica é expressões de sentimentos utilizando se de instrumentos, e antes que falem merda, a voz é um instrumento.
Por esse motivos está associada em todos os lugares, toda civilização tem sua própria expressão... Menos o Acre. E isso muda conforme a contextualização social e cultural, modificando a maneira das pessoas se enquadrarem ao mundo, em suas visões, pensamentos e até maneiras de se vestir.
Exemplo disso, é os Punks revoltados que se vestem igual mendigos com calças rasgadas, cabelos estranhos e as vezes coloridos, acham que quem não pensa igual a eles, são retardados e marionetes da sociedade e por isso merece levar porrada.
Ou o corno, brega e mulherengo do sertanejo "universitário" com sua camisa xadrez, uma fivelona pendurada no cinto parecendo morfador de power ranger, um chapelão tipo sombreiro só que de couro e usando isso durante a noite, sem o menor nexo já que o solão quente não está presente. (iiiii rimou)
Ou o emuxo com linguagem meiga e tristinho porque ninguém me ama e o mundo é um lugar muito injusto e por isso vou cortar meus pulsos depois do banho. Ou o Gótico que não é muito diferente, só é mais estiloso e menos viado.
Como podem perceber a musica alem de universal também criou grupos sociais como pensamentos diferentes, linguagem diferente, maneira de se vestir e tudo mais que você possa pensar. E o capitalismo sem perder tempo também transformou isso num grande comercio faturando bilhões, como eles fazem com qualquer coisa no mundo.

A musica também mexe com nossos sentimentos de uma maneira inexplicável. Você está em um velório, passou quase a cerimonia inteira de boa, o padre ou pastor deu o sermão e por enquanto tudo tranquilo. Na hora de fechar o caixão tem tudo pra ocorrer de maneira normal, até que os filha da puta da funerária liga uma musiquinha de fundo e você acaba não aguentando e chora.
Está na fossa porque seu namorado (a) terminou de você, ai você liga aquela musica deprimente e se deprime ainda mais, ou se revolta e liga aquele som alegre ou pesado pra mudar seu humor.
Eu hoje não bebo mais, mas a minha ultima manguaça lembro de ter ligado nirvana no ultimo e mandado a pinga pra baixo de uma maneira bem hardcore (sei que nirvana é grunge seu poser de merda, reclamão)
Hoje como comecei a postagem falando que estava pra baixo resolvi fazer duas coisas que me ajudam a levantar os ânimos.
1ª escrever no blog.
2ª ouvir um musical. O escolhido da vez foi "Joseph and the amazing technicolor dreamcoat"


De uma maneira animada e super criativa o musical conta a história de José do Egito. Com direito a um faraó ao melhor estilo Elvis Presley. Vou compartilhar o musical inteiro aqui, mas ele não tem legenda, é uma pena, mas as musicas são ótimas.


Eu tinha esse vídeo tudo junto, mas o blog tem limitação por mega de vídeo, ai foi tudo quebrado.....=/

Pior é que o cara que repartiu esses videos cortou a metade da ultima musica...então vou posta-la separadamente.
Essa foi a primeira parte....agora uma pausa pro banheiro e bora pra segunda parte...
É uma estoria realmente muito bonita. E essa é a magia dos musicais que eu disse no começo, estou até com mais animo agora do que quando comecei a escrever isso.
Bjundas.


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