R.I.P. Chico Anysio

24 de mar. de 2012

Pois é Jão, já dizia alguém que não sei quem "Para morrer bastou estar vivo". E com Chico Anysio não foi diferente, já com 80 anos e com uma infecção pulmonar e depois renal, ai não aguentou. Os médicos falaram que seu quadro estava piorando, mas na boa desde os anos noventa seus quadros viam piorando, mas não por ele e sim pela grande habilidade da globo em estragar tudo.


Bom, agora que o Chico morreu vai surgir milhares de fãs numero 1. Gente que nasceu nos anos 90, passou a vida inteira idolatrando o Panico na Tv, morre de rir vendo Janete e Valeria e de repente quando o Chico morre, vira seu maior fã. No facebook o que tem de gente compartilhando imagens de chico descansar em paz e blá blá blá, só queria deixar avisado de que ele era ateu, mas enfim...
Francisco Anysio nasceu em 1931 e quando tinha seis anos sua família mudou para o o Rio de Janeiro, quando um pouco mais velho resolveu fazer um teste pra locutor de rádio, até que não foi mal, conseguiu o segundo lugar. Só perdeu prum moço ai, um tal de Silvio Santos.
Na televisão só começou mesmo em 1957 e a partir dai foi só sucesso. Passou alguns perrengues graças a ditadura militar e foi figura importantíssima para intermediamento do exílio de Caetano em Londres. E assim foi indo, seguindo sua carreira de sucesso, chegou a ganhar status de estrela num programa que contava com os maiores artistas do Brasil e construiu uma relação ótima com o executivo da globo José Bonifacio o famoso Boni.

Boni saiu da emissora em 1990 e com isso Chico foi perdendo seu espaço na emissora, que aos poucos o tiraram de vez pra deixar Zorra Total no lugar. Depois que ele morreu a emissora fica fazendo homenagem, ficar de boca fechada seria mais sensato.

Só espero que o humor não siga os mesmos passos que Chico seguiu neste dia 21 de março e falando nisso acabei de ver na pagina do G1 Pedro Bial dando essa noticia "Humorista Chico Anysio morre aos 80 anos no Rio". Meu, o cara tava doente e se meteu a nadar num rio. Affff.
Chico Anysio ainda era um menino (Oscar Niemeyer)

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